quinta-feira

How could I know my spell was broke?

domingo


É possível assim tão rápido?

quinta-feira

A bexiga que sumiu sem deixar rastros



Tranquila. Nunca se preocupou com nada. Abria seus braços e se entragava ao movimento do vento, aquele sorriso de frio na barriga que a gente tem na montanha russa.

Um dia estava no Japão, outro na Noruega, outro no Paraguai e várias vezes nem sabia onde estava. Estava onde devia estar, porque tinha se deixado ir. Bexiguinha danada. Bexiguinha livre. Bexiguinha feliz.

Não olhava para os dois lados antes de atravessar o céu. Sua vida era aventura e o que quer que lhe acontecesse, era para ter lhe acontecido. E pronto.

De tão doidinha que estava um dia não viu que algo se aproximava. Puf! De repente tinha sumido, desinflado, morrido! Não podia mais seguir o vento, não podia mais cantar com as nuvens, não fazia mais parte desse mundo.

Estava tão feliz mas tão distraída que foi estourada e morreu sem saber.

ficou tão desnorteada depois que nem soube recolar os cacos.

domingo

A menina que tinha herpes

Vivia sua vida de acordo com o soprar do vento: ora eram dias turbulentos, ora dias de brisas suaves. Os sentimentos iam e vinham em como bem entendiam, felicidade costumava ter dias contados e tristezas sempre eram passageiras.

Acordou com umas feridas na boca e achou estranho. Foi ao médico. O médico disse que eram herpes. Receitou uma pomada. Explicou que como a doença era viral, as feridas voltariam sempre que a imunidade baixasse, o que geralmente é ocasionado por períodos de prolongada tristeza ou baixa auto estima.

Como não lhe agradavam os lábios machucados, decidiu que nunca mais se entristeceria, passando assim a viver num mar eterno de felicidade. Assim ela nunca entristeceu. Assim as herpes nunca voltaram.

Ser feliz é uma decisão.

sábado

queria um amor Rexona