Dosagem
amar metade do que posso
esperar o dobro do que consigo
terça-feira
quinta-feira
domingo
sábado
domingo
sábado
quarta-feira
domingo
sábado
A gente deixa a comidinha na mão pro passarinho vir na gente e comê-la; mas a gente não quer oferecer a comidinha.
A gente não quer que o passarinho nos venha por causa da comidinha então a gente esquece que tem um braço.
A gente se assusta quando o passarinho vem e fica super feliz dele estar ali; a gente até conversa com ele. Passarinho legal esse.
A comidinha acaba, o passarinho vai embora e a gente estranha.
A gente não quer que o passarinho nos venha por causa da comidinha então a gente esquece que tem um braço.
A gente se assusta quando o passarinho vem e fica super feliz dele estar ali; a gente até conversa com ele. Passarinho legal esse.
A comidinha acaba, o passarinho vai embora e a gente estranha.
domingo
A gente nunca pode se entregar por completo, nem confiar na felicidade oferecida.
A gente tem é que estar sempre preparado pro dia que a verdade virá à tona, que a responsabilidade chamar, que os fatos se mostrarão mais nítidos que os contornos. É com base nesse dia que devemos concentrar nossos atos e atitudes. Pensar com clareza, visualizar com razão e calcular com precisão.
A gente nunca deve sentir nada de verdade, só pincelar o sentimento, evitando assim as cicatrizes da exposição sem as devidas proteções e precauções. Nossa vida não é um vai-e-vem de sentimentalidades, é uma chance cósmica para que desenvolvamos nossa capacidade cognitiva e também uma consequência biológica para que perpetuemos a espécie.
Precisamos sim é acumular sabedorias e compreender como ocorrem certas consequências, mas nunca, nunca ousar crer que as coisas possam ser modificadas ou experimentadas ou tentadas de uma outra maneira. A não ser que previamente estabelecido seja, em um diálogo franco, decoradas as falas e as ações-reações, tudo muito bem arquitetado e ensaiado e sem eventuais surpresas. Somos uma simples consequência de fatores científicos e devemos sempre trilhar nosso equilíbrio em todas as instâncias, prestando atenção nas áreas pensas e trabalhando diretamente e seriamente para eliminar os problemas. Nada de lágrimas, nada de dúvidas, nada de exceções. A regra é básica: ou sim, ou não. Se sim, continue no foco e aguarde qualquer divergência dos fatos. Se não, elimine.
As dúvidas da bexiguinha desolada
Por que você me estourou?
Por que você me estourou?
Por que você me estourou?
Por que você me estourou?
Por que você me estourou?
Por que você me estourou?
Por que você me estourou?
Por que você me estourou?
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Por que você me estourou?
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Por que você misturou?
Por que você misturou?
Por que você misturou?
Por que você misturou?
Por que você misturou?
Por que você misturou?
Por que você misturou?
Por que você misturou?
Por que você misturou?
sexta-feira
terça-feira
segunda-feira
domingo
O caminho mais fácil
"eu vou apagar seu nome, seu cheiro, seu carinho, seu peso sobre o meu, seu olhar, o calor de nossos corpos grudados, seu sorriso, seu cabelo, seu abraço, o céu de sua boca, a marca de suas unhas, as marcas nas paredes, seus presentes, seu endereço, todos os lugares em que estivemos, nossas lembraças, seu umbigo, seu tato, sua cara de sono, e vou seguir a minha vida como se você nunca tivesse passado por ela."
quinta-feira
domingo
quinta-feira
A bexiga que sumiu sem deixar rastros
Tranquila. Nunca se preocupou com nada. Abria seus braços e se entragava ao movimento do vento, aquele sorriso de frio na barriga que a gente tem na montanha russa.
Um dia estava no Japão, outro na Noruega, outro no Paraguai e várias vezes nem sabia onde estava. Estava onde devia estar, porque tinha se deixado ir. Bexiguinha danada. Bexiguinha livre. Bexiguinha feliz.
Não olhava para os dois lados antes de atravessar o céu. Sua vida era aventura e o que quer que lhe acontecesse, era para ter lhe acontecido. E pronto.
De tão doidinha que estava um dia não viu que algo se aproximava. Puf! De repente tinha sumido, desinflado, morrido! Não podia mais seguir o vento, não podia mais cantar com as nuvens, não fazia mais parte desse mundo.
Estava tão feliz mas tão distraída que foi estourada e morreu sem saber.
ficou tão desnorteada depois que nem soube recolar os cacos.
Tranquila. Nunca se preocupou com nada. Abria seus braços e se entragava ao movimento do vento, aquele sorriso de frio na barriga que a gente tem na montanha russa.
Um dia estava no Japão, outro na Noruega, outro no Paraguai e várias vezes nem sabia onde estava. Estava onde devia estar, porque tinha se deixado ir. Bexiguinha danada. Bexiguinha livre. Bexiguinha feliz.
Não olhava para os dois lados antes de atravessar o céu. Sua vida era aventura e o que quer que lhe acontecesse, era para ter lhe acontecido. E pronto.
De tão doidinha que estava um dia não viu que algo se aproximava. Puf! De repente tinha sumido, desinflado, morrido! Não podia mais seguir o vento, não podia mais cantar com as nuvens, não fazia mais parte desse mundo.
Estava tão feliz mas tão distraída que foi estourada e morreu sem saber.
ficou tão desnorteada depois que nem soube recolar os cacos.
domingo
A menina que tinha herpes
Vivia sua vida de acordo com o soprar do vento: ora eram dias turbulentos, ora dias de brisas suaves. Os sentimentos iam e vinham em como bem entendiam, felicidade costumava ter dias contados e tristezas sempre eram passageiras.
Acordou com umas feridas na boca e achou estranho. Foi ao médico. O médico disse que eram herpes. Receitou uma pomada. Explicou que como a doença era viral, as feridas voltariam sempre que a imunidade baixasse, o que geralmente é ocasionado por períodos de prolongada tristeza ou baixa auto estima.
Como não lhe agradavam os lábios machucados, decidiu que nunca mais se entristeceria, passando assim a viver num mar eterno de felicidade. Assim ela nunca entristeceu. Assim as herpes nunca voltaram.
Ser feliz é uma decisão.
Vivia sua vida de acordo com o soprar do vento: ora eram dias turbulentos, ora dias de brisas suaves. Os sentimentos iam e vinham em como bem entendiam, felicidade costumava ter dias contados e tristezas sempre eram passageiras.
Acordou com umas feridas na boca e achou estranho. Foi ao médico. O médico disse que eram herpes. Receitou uma pomada. Explicou que como a doença era viral, as feridas voltariam sempre que a imunidade baixasse, o que geralmente é ocasionado por períodos de prolongada tristeza ou baixa auto estima.
Como não lhe agradavam os lábios machucados, decidiu que nunca mais se entristeceria, passando assim a viver num mar eterno de felicidade. Assim ela nunca entristeceu. Assim as herpes nunca voltaram.
Ser feliz é uma decisão.
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